Por que fazer terapia?

Na maioria dos casos, o paciente chega ao consultório por estar em sofrimento, pela aflição ou qualquer situação geradora de incômodo; uma angústia frequentemente traduzida por sentimento de “dor” psíquica e/ou física.

As queixas variam de dificuldade no relacionamento amoroso, no ambiente de trabalho, no âmbito social; separação conjugal; luto; depressão; estresse; baixa autoestima, até crises de ansiedade; fobias; transtornos alimentares; compulsões, entre outros desiquilíbrios emocionais, distúrbios e patologias em geral.

Assim, inicia-se o processo de terapia tal como se estivéssemos diante de um jogo de tabuleiro da vida, pois partindo da “casa de largada”, lançamos os dados ao universo para trilhar um caminho de surpresas, conquistas, tendo de inclusive, por vezes, passar por momentos de retenção, para poder seguir em frente, de “casa em casa”, avançando gradualmente até alcançar a chegada!

Fazer terapia é, sobretudo, um ato de coragem, de enfrentamento, de entrega ao autoconhecimento e descoberta de si.

O primeiro passo é dado quando há o reconhecimento de que precisamos de ajuda profissional para lidar com nossos problemas, com os períodos de dificuldades que passamos pela vida, além de toda sorte de dúvidas e questões existenciais que nos permeiam nessa jornada. A pessoa por si, sozinha, não consegue enxergar com nitidez seus pontos cegos a fim de desvendar qual melhor rumo tomar diante dos percalços da vida e tampouco consegue aprofundar o sentido da própria essência, sem antes incorrer em enganos, fantasias, medos, devaneios e ilusões.

Por isso, a terapia, por meio da troca, do compartilhamento de ideias, do diálogo com um psicólogo bem preparado é essencial para quem busca o bem-estar e o desenvolvimento pessoal.